Segue abaixo uma lista com os 20 melhores trailers de filmes de terror de todos os tempos.
A seleção foi feita numa noite de lua cheia e tempestade, atendendo a critérios meramente técnicos, como o volume do gritinho que o trailer provoca ou quantas vezes fecha-se os olhos por minuto. Obviamente, a criatividade também contou.
É importante lembrar que um bom trailer não necessariamente dá origem a um bom filme. E, sim, eu deixei o Hitchcock de fora, porque os trailers não eram nada em comparação aos filmes. Eis a lista, a ordem é decrescente.
“Morte ao vivo” (1996), de Alejandro Amenábar – Não dá para ignorar um trailer de filme de terror que começa perguntando “O que é cinema?”. E ainda responde: “É dinheiro”.
“Holocausto canibal” (1980), de Ruggero Deodato – Presta atenção no discurso: “Não consigo entender a razão dessa crueldade. Deve ter algo a ver com algum rito sexual obscuro ou com o respeito profundo que esses primitivos têm pela virgindade”.
“Invocação do mal” (2013), de James Wan – Você passa o trailer todo tenso à espera de que aconteça alguma coisa, e a única coisa que acontece é uma palma.
“Uzumaki” (2000), de Higuchinsky – Não sei falar japonês, mas tive pesadelos com esse “Guru guru guru guru guru…” E ainda rolam umas imagens psicodélicas bem curiosas.
“Atividade paranormal” (2007), de Oren Peli – O trailer mostrava a reação de um público assistindo ao filme. Ideia bacana, na época despertou um tremendo interesse na rapaziada.
“A Bruxa de Blair” (1999), de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez – Também teve impacto, também deixou todo mundo com vontade de assistir. Eu estava lá na primeira exibição no Rio: Odeon, Festival do Rio, sessão midnight, fila gigante na Cinelândia.
12. [Rec]
“[Rec]” (2007), de Jaume Balagueró e Paco Plaza – Mais um trailer que deixou a molecada doida na época. Parece um videogame.
“Um passe de mágica” (1978), de Richard Attenborough – Esse boneco com cara de sádico, personagem do que o trailer chama de uma “terrifying love story”.
“O exorcista” (1973), de William Friedkin – “Em algum lugar entre ciência e superstição, há outro mundo, o mundo da escuridão”. Essa narração, sozinha, já mereceria entrar na lista.