Levada pelo enorme sucesso que a série espanhola La Casa de Papel trouxe, a Netflix tem apostado em várias produções de outros países, além das habituais americanas. A Espanha, inclusive, tem sido representada, com filmes como Um Contratempo e a série Elite. Agora, a plataforma aposta no filme Boi.
Dirigido por Jorge M. Fontana e protagonizado por Bernat Quintana, Boi, um filme de drama e suspense, estreou em 26 de julho de 2019 na Netflix e tem classificação indicativa de 16 anos.
Sobre o Filme
Boi (lê-se Boy) é um motorista e aspirante a escritor. Mora em Barcelona com sua tia, que tem transtornos mentais, sua cachorrinha Matilda e sua namorada Anna, que sumiu após descobrir que está grávida.
Em seu primeiro dia como motorista de carro, ele chega atrasado para buscar dois empresários chineses. Os dois homens, Michael e Gordon, são extremamente misteriosos e escondem segredos. O primeiro, é bastante excêntrico e sem noção e o segundo é de certa forma rabugento.
Durante as corridas feitas pelo motorista com seus clientes, ele recebe uma carta dizendo que seu romance foi rejeitado por uma editora, demonstra saudades da sua namorada e descobre que seus clientes estão envolvidos com algo bastante perigoso.
No fim, após diversos acontecimentos complexos, sua querida cachorrinha morre e Anna volta para sua vida. Quanto aos clientes chineses, eles vão embora e uma nova cliente surge na vida de Boi.
Entendendo a Temática
Se podemos definir este filme em uma palavra, eu diria, sem dúvidas, estranho. Durante as quase duas horas de produção, a frase “Não estou entendendo nada!” surgiu diversas vezes na minha cabeça. Talvez a intenção do diretor fosse causar confusão, se for isso, ele cumpriu bem sua missão, porém, não conseguiu desfazer esse sentimento ao final do filme.
O nome do protagonista causa estranheza desde o início, o que leva os personagens a fazerem piadas com a palavra do inglês ‘boy’. Quanto ao suspense do filme, o primeiro indício com mais força que mostre isso, veio aos 57 minutos, quando o protagonista e seus bizarros passageiros seguem um carro, onde está um tal de Simon, que não descobri quem é e nem qual o seu papel nesta produção.
Falando em papel na produção, também não ficou claro quem realmente eram Michael e Gordon, nem o que faziam e o motivo do que faziam. A única coisa clara é o fato que eles estavam envolvidos em algo perigoso. Ao final, quando chegou os últimos minutos e acreditei que finalmente iria entender tudo o que aconteceu, apenas me decepcionei.
Sobre o Elenco
No papel principal, Bernat Quintana (Jo, el desconegut) interpreta um personagem de certa forma simpático, mas sua atuação não é suficiente para conquistar o público. Porém, ele tem bons momentos de interação com o ator que interpreta Michael, Andrew Lua (Unlucky Plaza).
Andrew traz em cena um homem bastante excêntrico e muito sem noção, porém com um carisma que de certa forma, chama a atenção. Interpretando Gordon, Adrian Pang (Isca) dá vida a um personagem chato, mas com bons conselhos, tendo boa atuação.
Também participaram do filme: Miranda Gas (Veronica), Man Mourentan, Fina Rius (Anatema), Macarena Gómez (La que se Avecina), Jean Claude Ricquebourg (A Promessa) e Rachel Lascar (O Franco-Atirador).
Cenografia, Fotografia e Figurino
O filme, que é escrito e dirigido por Jorge M. Fontana, mostra cenários de Barcelona. Um detalhe interessante que envolve a cenografia, é o T-Hotel, um hotel vermelho em formato de perna, que gera curiosidade nos personagens.
Quanto a fotografia, o maior problema são os momentos noturnos, em que enxergar o que está acontecendo é difícil e as vezes impossível. Nos momentos diurnos, a imagem é fria. Quanto ao figurino, perante o cargo exercido pelo protagonista e o fato de seus clientes trabalharem como empresários, a predominância é de roupa social, com terno e gravata.
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Filme Boi
Incompreensível.
Verdade Pascoal Simone, totalmente incompreensível.
Um dos piores filmes que já vi em toda minha vida.
João Paulo, estou tentando entender o filme até agora, mas acho que a conclusão é essa mesmo, infelizmente o filme não é bom.
Estou vendo há 59 minutos, mas depois de ler o comentário, vou encerrar.
Haha é uma pena , mas infelizmente o filme é confuso demais.
Uma bosta. Perdi meu tempo. E quem foram os cretinos que colocaram 98% de relevância?
Pois é Heraldo, vai entender…
Sinto que lamentavelmente perdi quase 2 horas da minha vida num filme estranho, chato, confuso e completamente sem sentido… no mau sentido mesmo, não aquele tipo que te deixa intrigado mas do tipo que vc diz: “Sério mesmo? É isso? Acabou? Será que vai ter desfecho depois dos créditos?”, porém infelizmente nada acontece e as explicações não existem. Sério, frustrante, uma total perda de tempo.
Debora, infelizmente estamos sentindo o mesmo que você. Lamentável né???
Será que as cenas mais “alucinantes” seria apenas a imaginação do motorista? Como se estivesse imaginando o que escrever no próximo livro? Sei lá, se for isso, meu Deus, o livro vai ser ruim. Kkkk
Talvez seja isso mesmo Tiba, todo caso, é um filme extremamente sem noção e sem sentido.
acabei de ver! teve umaa partes que eu até pensei que era dirigido pelo Lynch, a fotografia lembrou bem de leve lost highway. Achei dahora
Oi Matheus. Que bom ver que alguém gostou do filme. Acredito que esses referenciais que você citou ajudaram muito nesta conclusão. Isto mostra que uma mesma produção pode ter diversos pontos de vista né? Fico feliz que sua experiência tenha sido boa.
Perdi 2 horas da minha vida, filme horrível demais
Que pena que não gostou Júnior. De fato o filme não agradou.
E o anão? Filme sem pé nem cabeça. Lembro-me de ter me sentido assim no filme “Cidade dos Sonhos” de David Lynch.
Então Belmiro a pessoa que estava assistindo o filme comigo comentou comigo este detalhe do anão. Mais uma das inúmeras coisas que ficaram sem explicação neste filme.
Nao entendí pq o protagonista alucinava tanto. Depois de tudo, sem nenhuma explicação, não consegui saber nem quem era o Simon, que pagou o pato foi a pobre cachorra que explodiu!!
Até o final tive a esperança de vê-la caminhando pelas ruas…. já que nesse filme tudo era possível.
Não gostei, lento, adiantei varias partes.
Então Ana, estamos todos sem entender hehe. Infelizmente, este filme não tem sentido nenhum.
Um filme que não entendi, mas gostei.
A Arara no final sobre o carro. O anão dizendo ser ator. O cara no banheiro falando do livro dele.
Acho que o filme misturava realidade com delírio (Ou imaginação) do rapaz.
No dia seguinte ele está com o carro normalmente como se o seu carro não tivesse explodido – sei chefe não comentou nada. E o amigo estava envolvido, tanto que cedeu o seucarro e o mandou embora.
Bonfim achei que os clientes misteriosos faziam surgir esses pensamentos alucinados do motorista.
Outra coisa, que sangue era o do Michael quando o Boi foi buscá-lo no quarto do hotel? Pensei que ele tinha matado uma prostituta.
Olá João, interessante estas questões que você levantou.
Acredito que você possa ter razão.
Quanto ao sangue do Michael, eis uma questão que ninguém entendeu.
Fico feliz que tenha gostado.
Vamos lá, o filme é uma metáfora, vi nele uma perspectiva “foucaultina” que nos permite perceber a sociedade moderna em conteúdos manifestos e latentes, os novos arranjos familiares, seja quais forem, no caso do filme a relação com a tia “louca” denota as amarras atávicas as quais somos submetidos, ou seja, a tia representa sua loucura familiar, a construção do homem vai além das disjunções e articulações de prédios e livros, o livro rejeitado do protagonista tentando imprimir a suas significações no mundo, a caligrafia ainda impressa por homens, e o prédio “ como uma perna da mulher” a mulher ainda ligada ao “domus” casa, lar, mãe, louca etc. Os chineses no filme o velho e o novo, denotam duas Chinas distintas, a velha e conservadora e uma nova aberta e articulada em sua pujança neoliberal. O anão do filme denota a consciência e a culpa do protagonista, quando Boi lhe pergunta quem é você? Ele diz: “sou apenas um ator”, ou seja, a consciência plástica, mutável conforme a conveniência. O filme ainda conta com a violência dos “homens” e seus cães interiores, porque não é a ave do final do filme que esta para ser extinta, mas o próprio homem.
Olá Salles, muito interessante seu ponto de vista. Agradeço por compartilhar conosco.
Do filme Boi. Afinal a cachorrinha morre queimada. Mas ela estava no BMW do motorista. Puseram fogo no carro. Aí a cachorrinha morre. Quer dizer a BMW incendiou. Como ele levou os chineses para o aeroporto no outro dia na BMW se ela pegou fogo???… Ó meu!!! Tem dó hein?
Olá Wanderley, o filme é bem confuso mesmo. Alguns compreendem de uma maneira, outros não conseguem ver algum nexo, confusão é a palavra para descrever o filme hehe =)
Por favor onde encontro aquela canção?alguém pode me dizer qual a cantora?